A partir do marco teórico fundado na teoria da reputação judicial desenvolvida por Nuno Garoupa e Tom Ginsburg, e mediante análise de dados do Judiciário brasileiro divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça, pela FGV Direito SP e FGV Direito Rio, a hipótese trazida no presente trabalho consiste na identificação de diferentes formas de construção da reputação dentro da mesma instituição. Enquanto no Judiciário comum (instâncias inferiores) há o esforço de construção de uma reputação coletiva e uniformizada, percebe-se que no órgão de cúpula, o Supremo Tribunal Federal, há a tendência oposta, consistente na construção de onze reputações individuais. Buscamos reunir elementos que traduzam a diferenciação de procedimentos e normas com relação a esses dois cenários e, ao final, concluímos que o incentivo à construção de reputações individuais no STF, muitas vezes em detrimento de uma reputação coletiva, gera perda de identidade e impacta a forma com que a sociedade e a mídia enxergam a instituição.
Confira íntegra do artigo escrito em coautoria de Diego Vasconcelos, Carlos Bolonha da UFRJ e Karina Denari da FGV, publicado pela Revista da Faculdade de Direito da UFMG (Qualis A1). Clique aqui ou baixe o arquivo no anexo abaixo: