Buscar em todo o site

Somente em agenda

Somente em comissões

Somente em galerias

Somente em publicações

Somente em setores

Somente em subseções

Somente em TED

Artigo: ‘A lei vale para todos’, por Andrey Cavalcante

Página Inicial / Artigo: ‘A lei vale para todos’, por Andrey Cavalcante

Presidente da OAB/RO, Andrey Cavalcante

“Nunca antes na história desse país o povo tinha colocado um torneiro mecânico na Presidência da República”. O bordão, repetido à exaustão pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo Partido dos Trabalhadores, foi substituído na última semana por outro, também verdadeiro e da mesma forma repetidamente exibido pelos adversários nas redes sociais: “Nunca antes na história desse país um ex-presidente da república foi condenado à prisão por corrupção”. O que verdadeiramente encerra, porém, uma lição histórica é a comprovação de que absolutamente ninguém está acima da lei. O ex-presidente pode ser inocentado no julgamento pela 8ª turma TRF-4. Mas pode ser condenado, preso e perder os direitos políticos por pelo menos oito anos. Vale observar que toda a imprensa nacional dedicou imenso espaço para a divulgação do acontecimento, em análises, comentários, e reproduções em inteiro teor da sentença, que até mereceu edição especial de Veja, a revista de maior circulação do país.

Nem uma só palavra, contudo, sobre o significado da condenação para o fortalecimento institucional do país, para a consolidação de um princípio que deveria estar presente na consciência de cada cidadão, independentemente de cor, credo, opção sexual ou pensamento político: A lei vale para todos! Artigo do ex-ministro Mailson da Nóbrega abordou o fortalecimento institucional do país para assegurar que “temos, sim, instituições fortes”. Mas direcionou seu comentário ao ambiente de negócios. E lamentou que não conheçamos suficientemente o quanto evoluímos: “ainda se confunde crise política com crise institucional” – disse ele, para concluir que “precisamos, sim, entender e valorizar a solidez das instituições”. Outra exceção digna de registro foi postada em sua coluna por Augusto Nunes, para quem o “castigo imposto a Lula confirma que está em trabalho de parto um Brasil obediente ao primeiro mandamento do Estado Democrático de Direito: todos são iguais perante a lei. Como ninguém é mais igual que os outros, não existem inimputáveis”

Nesse sentido, merece atenção o artigo do presidente da OAB/RS, Ricardo Breier, publicado no jornal “Zero Hora”. Ele observa haver “um novo componente no ar. Quando ex-ministros são condenados e presos; deputados e ex-parlamentares vão para o presídio por corrupção; um dos maiores empreiteiros do país está há meses atrás das grades; donos de empresas devolvem milhões de reais de desvios; lideranças partidárias respondem por condutas inadequadas ou criminosas. Quando esses fatos se repetem, há de se perceber uma alteração: ninguém deve estar acima da lei. Ninguém”. Ele considera a condenação do ex-presidente inserida nesse contexto: “Ele poderá recorrer da decisão do juiz Sergio Moro, inclusive podendo ter sua situação revertida. Acima de tudo, está tendo seu direito de defesa observado. Mas o fato é que se trata de um ex-presidente da República e que, mesmo assim, não tem a prerrogativa de estar acima da lei”. Lembra que os questionamentos da defesa devem ser feitos dentro do rito processual e de forma técnica, pois que a “segurança jurídica é o elemento imprescindível para o avanço democrático do país. O respeito às instituições e regras vigentes deve sempre dizer: a lei é para todos.”

A leitura desapaixonada do calhamaço de 218 páginas pelo qual o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão em regime fechado mostra que o magistrado foi cuidadoso ao elencar delações, depoimentos de testemunhas e documentação comprobatória de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A importância do caso, considerando tratar-se de um ex-presidente da república, aliada a uma postura incisiva da defesa, fizeram o juiz adotar no relato e análise do processo e dos fatos apurados um trabalho cuidadoso. O ex-presidente foi inocentado das acusações de pagamento pela OAS das despesas de armazenamento e guarda de todo o material levado na mudança de Brasília. Como Moro foi prudente ao não decretar a prisão cautelar, por não deixar de “envolver certos traumas”, o ex-presidente Lula vai aguardar em liberdade o julgamento em segunda instância no TRF da 4ª Região, do qual poderá sair em liberdade ou para a prisão.

Fonte da Notícia: Andrey Cavalcante, presidente da OAB Rondônia

Mais Publicações

Acessos Rápidos

Nenhum evento próximo encontrado.
Josué Henrique,/ Whatsapp (32172100) responsáveis

69 3217-2099 telefone
Emile Melissa responsável

69 3217-2108 telefone
Jane Paulino responsável

Luana Maia,David Lukas responsáveis

Kea Alexia responsável

Marcelo Marques,Shirley Vasconcelos responsáveis

Irlene França responsável

Marcelo Marques,Shirley Vasconcelos responsáveis

Ivanete Damasceno (Jornalista) responsável

Emile Melissa responsável

Khenia Medeiros,Cristiane Oliveira responsáveis

Dr. Cassio Vidal ,Dra. Saiera Silva responsáveis

Raianne Vitória,Livia Silva responsáveis

69 3217-2101 telefone
Raianne Vitória,Livia Silva responsáveis

69 3217-2100 telefone
Cristiane Lima responsável

Cristiane Oliviera,David Lukas responsáveis

Ana Flávia responsável

69 3217-2108 telefone
Josué Henrique,Filipe Aguiar,3217-2100 WhatsApp responsáveis

Isa Carneiro,Rosa Brilhante responsáveis

Luana Maia,Jéssica Delai responsáveis

69 3217-2123 telefone