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Artigo: “As flores nascem no inverno”, por Andrey Cavalcante

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A experiência adquirida na vida, inclusive profissional, ensina a valorizar a beleza da simplicidade, da objetividade e do bom senso. Eis porque, no Dia Internacional da Mulher, quero homenageá-las com uma sincera manifestação de respeito. Pelo que o conceito estabelece normas de bom relacionamento, serenidade, equidade e harmonia, racionalmente indispensáveis à natureza do convívio social. O respeito exige equilíbrio, exclusão de toda discriminação arbitrária. Significa desfrutar, igualitariamente, dos direitos fundamentais assegurados pela Constituição. Exige igualdade de oportunidades, de trato e de avaliação de resultados. A sociedade como um todo apenas evolui quanto tais conceitos se estabelecem na consciência de cada cidadão/cidadã, como está claro nos mandamentos bíblicos.

Está lá escrito, em Mateus 22:37-40, as tábuas resumidas em dois princípios fundamentais: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei dos profetas.” É exatamente o que ensina o poeta, em linguagem bastante simples e, por isso mesmo, capaz de tocar o coração de cada um. Como os versos de Almir Sater na belíssima composição “Tocando em frente”: “É preciso amor pra poder pulsar. É preciso paz pra poder sorrir. É preciso a chuva para florir”.

Porque, então, é assim tão difícil que todos se apercebam do óbvio? Lembro, para ilustrar, da história de um professor que perguntou à classe em qual época do ano nascem as flores. Sem pensar, todos responderam: – “Na primavera!”. O professor, então corrigiu: – “Errado! Vocês deveriam ter pensado melhor! As flores nascem no inverno, quando o rigor do ambiente obriga as plantas a produzir sementes para preservar as espécies. Na primavera as flores desabrocham para a fecundação!”. Está justamente aí, na falta de raciocínio lógico, a razão do desconhecimento generalizado sobre a importância da mulher e dos benefícios que a equidade pode oferecer. Pesquisa desenvolvida pela Câmara Americana de Comércio indica que a maioria das empresas brasileiras ainda enfrenta desafios significativos de equidade de gênero entre os profissionais.

Segundo a pesquisa, as diferenças são absurdamente discrepantes quando se estabelece um comparativo entre os gêneros. Foram ouvidos 350 profissionais, na sua maioria gestores de recursos humanos dos mais variados portes e segmentos. Para 76% dos entrevistados (de ambos os sexos) as empresas ainda não tratam homens e mulheres de forma igualitária na estrutura organizacional e de gestão. Além disso, outros 12% consideram a seleção de candidatos o momento de maior diferenciação, ou seja, os profissionais são escolhidos mais por seu gênero do que pela sua competência. Ademais, 8% dos entrevistados apontam o estágio do desenvolvimento, com investimentos em treinamento desigual entre sexos na empresa onde trabalham.

Posso, porém, assegurar que no âmbito da OAB não há como desconhecer os méritos da atuação da mulher advogada, aplaudir seu empenho e dedicação e, enfim, registrar suas conquistas e avanços no meio jurídico, um ambiente historicamente masculino. Para melhor contextualizar os avanços basta acompanhar a evolução do número de mulheres acadêmicas de Direito nas universidades brasileiras, ou registrar a superioridade numérica das aprovações femininas dos exames da Ordem. Nada justifica, então, a discriminação, que prejudica mais aos declinam do aproveitamento de sua comprovada competência do que a elas próprias. O universo feminino tem conquistado consideráveis avanços na luta em favor da aproximação e equilíbrio entre os gêneros na política e no direito. O universo masculino brasileiro precisa, afinal, pensar melhor a respeito para enfim descobrir o óbvio: as flores não nascem na primavera.

Fonte da Notícia: Andrey Cavalcante, presidente da OAB Rondônia

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