Buscar em todo o site

Somente em agenda

Somente em comissões

Somente em galerias

Somente em publicações

Somente em setores

Somente em subseções

Somente em TED

Artigo: “O clamor das ruas”, por Andrey Cavalcante

Página Inicial / Artigo: “O clamor das ruas”, por Andrey Cavalcante

É preciso esclarecer que as soluções pelas quais o país anseia não passam pela divisão do maior patrimônio nacional, que é o povo – único, cordato, trabalhador e que fala a mesma língua em todo o território, desde a nascente do rio Ailã, em Roraima, até o Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul. Não existe “nós” contra “eles” no Brasil a não ser na linguagem daqueles que tentam justificar o injustificável. Ou explicar mancha de batom na cueca, como disse Ulysses Guimarães. O povo que se manifestou nas ruas não anseia por retórica, mas por atitude. As manifestações não são necessariamente contra o governo. São, ao contrário, a favor do Brasil. A voz das ruas precisa ser ouvida. E respeitada. E mais: não é o combate à corrupção que compromete o bom desempenho da economia. É a própria corrupção que instila descrédito e desconfiança, mina as esperanças e literalmente deixa o país em verdadeiro estado de choque.

O governo, qualquer que seja ele, tem o dever de ouvir o clamor das ruas. É o que estão fazendo a OAB e entidades civis como as confederações da indústria, transporte e saúde, que divulgaram, esta semana, uma “Carta à Nação” na qual apontam os caminhos pelos quais o país precisa trilhar para atravessar a atual crise ética, política e econômica. “Não queremos ter o discurso de governo nem de oposição. Queremos discutir ideias e propostas para o Brasil. Para que tenhamos um ambiente de negócios favorável, assegurar a manutenção dos empregos dos brasileiros, reduzir o tamanho do Estado e fazer um ajuste fiscal que não aposte apenas no aumento da carga tributária”, exp0lica o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho.

A prioridade, segundo os signatários do documento, é ultrapassar o período de turbulência sem transferir a conta para a população, já exaurida pelo pagamento de impostos em cascata e nenhuma contrapartida em serviços públicos pelo menos satisfatórios. Não é momento de confrontar manifestações contra ou a favor do governo ou de qualquer outra autoridade. O momento é de lutar pela garantia dos empregos dos cidadãos e da segurança jurídica. O que a “Carta à Nação” se propõe a fazer é expressar a visão da sociedade civil brasileira, em suas forças econômicas e produtivas. É o estabelecimento do diálogo com entes públicos na busca por soluções para que a crise não se agrave.

É claro que as providências imediatas, na visão das entidades, passam pelo fortalecimento do combate à corrupção sistêmica dentro dos limites constitucionalmente estabelecidos. Mas exigem também que seja combatida a burocracia opressiva, que dificulta os investimentos. E sugere a redução do tamanho do Estado, com o corte de ministérios, e a adoção da meritocracia nos governos, com a redução dos cargos de confiança. Também apontam como imprescindíveis a reforma tributária e as regras de crescimento automático de gastos. “Também é consenso desse fórum – continua o presidente da OAB – que: qualquer saída político-institucional para o país não pode descumprir a Constituição. Ou seja, desde logo nos opomos a qualquer tipo de intervenção militar no Brasil”.

A sociedade quer ser efetivamente ouvida. Não quer apenas assistir a um monólogo repetitivo, monocórdico e enfadonho que, de efetivos resultados práticos apresenta nenhum. “Como entidades apartidárias, temos claro compromisso com o desenvolvimento econômico e com a superação da crise, combatendo a corrupção e respeitando as garantias constitucionais”, disse Marcus Vinicius. A Carta destaca ainda a necessidade da segurança jurídica no país, para que as disputas político-partidárias não gerem ainda maior insegurança no país, situação temerária, que afugenta investidores, gera desemprego e instala o caos na economia. O fórum marcou para 9 de setembro uma primeira reunião com representantes do Judiciário, especialistas e órgãos de investigação.

Fonte da Notícia: Andrey Cavalcante - Presidente da OAB/RO

Mais Publicações

Acessos Rápidos

Nenhum evento próximo encontrado.
Josué Henrique,/ Whatsapp (32172100) responsáveis

69 3217-2099 telefone
Emile Melissa responsável

69 3217-2108 telefone
Jane Paulino responsável

Luana Maia,David Lukas responsáveis

Kea Alexia responsável

Marcelo Marques,Shirley Vasconcelos responsáveis

Irlene França responsável

Marcelo Marques,Shirley Vasconcelos responsáveis

Ivanete Damasceno (Jornalista) responsável

Emile Melissa responsável

Khenia Medeiros,Cristiane Oliveira responsáveis

Dr. Cassio Vidal ,Dra. Saiera Silva responsáveis

Raianne Vitória,Livia Silva responsáveis

69 3217-2101 telefone
Raianne Vitória,Livia Silva responsáveis

69 3217-2100 telefone
Cristiane Lima responsável

Cristiane Oliviera,David Lukas responsáveis

Ana Flávia responsável

69 3217-2108 telefone
Josué Henrique,Filipe Aguiar,3217-2100 WhatsApp responsáveis

Isa Carneiro,Rosa Brilhante responsáveis

Luana Maia,Jéssica Delai responsáveis

69 3217-2123 telefone