A CEAR Ambiental, Conferência organizada pela Comissão de Meio Ambiente da Seccional Rondônia da OAB, reuniu representantes da advocacia, estudantes e especialistas do setor para debater assuntos relacionados ao direito, além da realização de oficinas. Além dos membros da Comissão, estiveram presentes na Conferência o presidente da Seccional, Márcio Nogueira; o diretor-tesoureiro Marcos Zani, a presidente da Comissão, Rafaela Albuquerque, o presidente da Subseção de Ji-Paraná, Jefferson Freitas.
“É óbvio que a Amazônia deve ser preservada e que essa é uma das nossas principais pautas da atualidade. Precisamos falar sobre meio ambiente, mas não temos como fazer essa pauta andar sem focar nas pessoas que vivem aqui. Não tem como falar em preservação do meio ambiente sem desenvolver as pessoas que na Amazônia residem. O evento tem essa intenção: desenvolver esse debate e conscientizar pessoas”, resumiu o presidente da Seccional, Márcio Nogueira, durante a abertura da Conferência.
No primeiro dia, entre os assuntos abordados estavam: Origens e motivações do embargo ambiental em Rondônia; Direito Ambiental e a transversalidade das profissões. Já no segundo dia, foram ministradas oficinas sobre: Advocacia Ambiental – Noções Práticas; e Gestão de recursos hídricos e mudanças climáticas – causas e consequências.
“Meu coração está extremamente feliz em ter realizado a primeira Cear Ambiental, onde promovemos o diálogo sobre diversos temas relacionados ao meio ambiente e também fornecemos oficinas que enriqueceram de conhecimento alunos e advogados sobre análise de auto de infração ambiental, a importância dos povos indígenas para preservação da floresta, mudança e recursos hídricos, entre outros assuntos. Alegro-me em dizer que a Cear Ambiental alcançou muitos corações, tanto de advogados como de estudantes, e demais membros da sociedade”, resumiu a presidente da Comissão de Meio Ambiente, Rafaela Albuquerque.
No auditório, durante o período noturno, os participantes tiveram a capacitação sobre Crimes ambientais e repercussões jurídicas; Sustentabilidade na cadeia produtiva e ESG – Environment Social Governance.
Jeferson Alberto de Lima é presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Alto e Médio Machado e entre os assuntos abordados na capitação estava a gestão. “Nós estivemos em um debate que envolveu a gestão sobre recursos hídricos e mudanças climáticas, principalmente no contexto em que nosso estado está inserido. Falamos também sobre contribuição com a gestão das águas, gestão de espaços e territórios, entre outras abordagens”.
Um dos participantes foi o engenheiro ambiental João Vitor, que evidenciou a abordagem sobre sustentabilidade. “Tivemos a oportunidade de conhecer o trabalho da Comissão e participar da primeira CEAR foi uma imensa satisfação. O foco na discussão sobre sustentabilidade e desenvolvimento social ampliou os conhecimentos, sem dúvida, de muitos participantes”.
Diretor-tesoureiro da OABRO, Zani parabenizou, ao final do evento, a organização da Comissão de Meio Ambiente na primeira conferência realizada. “Foi de uma grande satisfação viajar para Ji-Paraná e participar da primeira CEAR organizada pela Comissão. Tenho certeza que as expectativas foram atendidas.”