A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia, atuou através da Comissão de Fiscalização e da Defesa dos Honorários advocatícios para garantir o pagamento de uma profissional que estava interna com problemas de saúde, no aguardo de uma cirurgia.
De acordo com a presidente da Comissão, Adriana de Kássia, a OABRO recebeu o pedido de ajuda acerca do pagamento dos honorários advocatícios, em que os clientes da doutora em questão já haviam ganhado a causa contra o INSS, o processo estava em fase de execução e o pagamento não tinha previsão de acontecer.Com um quadro clínico que a impedia de trabalhar, a melhor saída foi acionar a Ordem através da Comissão.
“O problema de saúde da doutora a impedia de peticionar . Por ser um problema de visão, não havia como ela trabalhar e foi neste ponto também que a Comissão atuou ao receber a demanda fomos despachar com o magistrado. O pagamento dos honorários iria acontecer, porém, sem previsão de acontecer, e a colega estava numa situação excepcional de fragilidade e precisando de apoio em todos os sentidos, e principalmente ter a tranquilidade de receber seus honorários, seu ganha pao para conseguir realizar a cirurgia e a recuperação pos cirurgia de modo menos penoso, de modo digno, com um pouco de tranquilidade de que teria suas necessidades supridas E gratificante pode ajudar e trazer um pouco de apoio para nossos colegas, principalmente em situação de saúde, e os nossos honorários são nossa remuneração”, disse a presidente da comissão. Ela ainda citou a dedicação do presidente Márcio Nogueira e da procuradora jurídica Saiera Oliveira, que sempre.
Com o acionamento da Comissão, a Ordem entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Rondônia, onde foi avaliada e dada a condição de prioridade para a advogada Tainá Amorim Lima, por ser autista e considerada Pessoa com Deficiência (PcD). “Em um prazo de 10 a 12 dias, desde o pedido para a OAB atuar no caso até o pagamento, o meu problema foi resolvido. Eu não tinha como trabalhar por estar há mais de 35 dias internada com um problema que afetava minha visão, e graças a atuação da Comissão de Fiscalização e Defesa dos Honorários, eu consegui adequar minha casa para me receber depois da internação, fazer a compra de medicamentos e pagar uma profissional da saúde para me auxiliar com os cuidados. Com esse suporte, entendi que de fato acertei na escolha da profissão, por todo o acolhimento que tive neste momento”, finalizou Tainá.