A OAB Nacional reuniu-se nesta quinta-feira (26) com uma centena de instituições de ensino jurídico para debater questões ligadas ao Exame de Ordem. O evento, proposto pela entidade, teve como objetivo colher sugestões para o aprimoramento da prova, requisito obrigatório para o bacharel em direito exercer a advocacia.
“Toda obra humana é imperfeita. Buscamos acertar, mas o ideal nunca é inalcançável, por isso devemos sempre buscar melhorar. A OAB Nacional, juntamente com a Coordenação Nacional do Exame de Ordem, convida instituições de ensino de todo o Brasil para um diálogo aberto e franco sobre o Exame de Ordem, instrumento essencial para a qualificação profissional”, afirmou o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho.
O presidente lembrou que o exame é obrigatório em todos os países que respeitam profundamente o Estado de Direito, citando como exemplo Estados Unidos, Inglaterra, Japão e Chile, entre outros. “O ex-presidente norte-americano Abraham Lincoln citava em seu currículo a aprovação no exame. Esta é também uma tradição no Brasil. Temos que lutar para aperfeiçoá-la. O Exame tem de ser parceiro de instituições”, continuou.
O Conselheiro Federal pela bancada rondoniense, Elton Fülber, destacou a importância da realização do exame de ordem para filtrar os bons profissionais e garantir a qualidade e o respeito merecido para a advocacia no país.
Os debates giraram em torno de quatro eixos: o Exame de Ordem e a sua influência na formação acadêmica, a evolução da prova, os aspectos práticos da avaliação e questões específicas sobre as provas objetivas e subjetivas.
Para o presidente da Coordenação Nacional do Exame de Ordem, conselheiro federal Lúcio Teixeira, todas as sugestões apresentadas no encontro serão registradas e levadas para debate nas instâncias responsáveis na OAB para avaliação. Também participaram do evento a Fundação Getulio Vargas, que elabora as provas do Exame, e o Ministério da Educação.