Durante o primeiro dia do evento Congresso Digital das Mulheres Advogadas, organizado pela OAB Nacional e a Comissão Nacional da Mulher Advogada, a vice-presidente da Seccional Rondônia da OAB e diretora da Escola Superior da Advocacia de Rondônia (ESA/RO), Solange Aparecida, destacou as dificuldades enfrentadas pela advocacia, especialmente a feminina, durante a pandemia e pediu que as pessoas coloquem-se no lugar do próximo para enfrentar o momento.
“Acredito que iremos superar sim tudo isso, mas para isso precisamos nos unir, dar as mãos umas às outras. Precisamos que o judiciário esteja atento às necessidades da advocacia, porque é muito desgastante ficar o tempo todo ouvindo os colegas tendo dificuldade de contato com as varas e juízes. Mas só vamos conseguir isso quando todos tiverem empatia, entre colegas e entre o judiciário e a advocacia. O advogado é autônomo e depende daquele trabalho”, detalhou ela.
Sobre as mulheres, Solange conclamou-as a ter voz: “Apesar de todas as situações evidenciadas pela pandemia, como o acúmulo de trabalho, a jornada tripla da mulher, mãe e profissional, precisamos ter uma efetiva representatividade dentro dos lugares de liderança. Precisamos ocupar nossos espaços, não só na OAB, mas no Brasil, a mulher também deve fazer parte da política”.
PAINEL 3 – IMPACTOS DA PANDEMIA NA ADVOCACIA
O painel em que vice-presidente da OAB Rondônia participou contou com a presidencia de mesa de Ana Lúcia Aguiar, vice-presidente da OAB/SE e as palestras: “O Impacto da COVID-19 para as Mulheres”, ministrado por Ana Carolina Querino, gerente de Programas de ONU Mulheres e Luiz Viana Queiroz, vice-presidente do CFOAB; e “Teletrabalho: a tentativa de flexibilização do tempo”, ministrado por Alessandra Camarano, vice-presidente da Associação Americana de Juristas/Rama Brasil, ex-presidente da Abrat e diretora da Associação Latino Americana de Juristas.
O evento, que segue até esta quarta-feira (31), acontece pelo Youtube da OAB Nacional, e pode ser acompanhado de forma gratuita.