Buscar em todo o site

Somente em agenda

Somente em comissões

Somente em galerias

Somente em publicações

Somente em setores

Somente em subseções

Somente em TED

Em defesa da cidadania: OAB/RO realiza diligência para apurar grave situação de menina indígena com vermes alojados na boca

Página Inicial / Em defesa da cidadania: OAB/RO realiza diligência para apurar grave situação de menina indígena com vermes alojados na boca

CDDH na Casai intercedendo na situação da menina Edneia 

Para defender os interesses sociais, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) da Seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO), representada pelo presidente, Esequiel Roque, realizou, na semana passada, uma série de reuniões, visitas e vistorias no interior do estado, mais precisamente em Vilhena e Cacoal. O objetivo foi apurar e promover os direitos humanos da criança Edneia Wasusu, do povo indígena Nambikuara, na qual foram encontrados vermes em sua boca. Também acompanharam a diligência o presidente da Comissão de Direitos Humanos de Vilhena, Felipe Parro Jequier, e a assistente social Weslaine Cristina de Amorim, que é conselheira estadual de direitos humanos.

“A OAB/RO tem o papel de defender a cidadania. A Ordem é a casa da cidadania e quando situações como essas ocorrem, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos atua sempre de prontidão na solução dos problemas”, informa o presidente da OAB/RO, Andrey Cavalcante.

Durante a diligência em Cacoal, a vistoria realizou reuniões com a coordenação do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) que gerencia a saúde indígena na região. Já em Vilhena, aambém visitaram a Casa do Apoio de Saúde Indígena (Casai), onde se encontra o pai da criança e local em que Edneia foi encontrada com os vermes na boca.

A CDDH também teve uma reunião com a coordenação da Fundação Nacional do Índio (FunaiI), para a resolução do caso da menina. Além disso, ainda foi realizado um encontro com o procurador da República do Ministério Público Federal (MPF), Leandro Nusa de Almeida.

O povo Nambikuara tem seu território no município de Comodoro em Mato Grosso (MT). Porém, recebe todo o atendimento de saúde e social na cidade de Vilhena, onde se encontra a Casai, que é o local onde os indígenas permanecem quando saem do hospital e realizam os seus tratamentos de saúde.

Segundo Esequiel, a comissão também se reuniu com a coordenadora do Dsei, Solange Pereira Vieira Tavares, cobrando que sejam feitas às devidas apurações administrativas para identificar quem foram os responsáveis pela grave violação de direitos humanos contra a criança. Ainda foi solicitado que tomem as devidas providências e ações de prevenção, para impedir a ocorrência de fatos como estes na unidade de saúde indígena.

Edneia já está sendo cuidada e se recuperando

Em reunião com a coordenadora da Funai, Adriani Aparecida Vicentini, foi cobrado que sejam feitas às devidas providências junto aos órgãos de proteção, para garantir à Edneia a efetivação do direito à convivência familiar e comunitária, previsto no artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente. A intenção é que ela não permaneça mais vivendo em uma Casa de Saúde e possa ter o direito fundamental garantido.

Em outra conversa, desta vez com o procurador do MPF em Vilhena, Leandro Nusa de Almeida, foi cobrada as devidas apurações para a responsabilização civil e criminal daqueles que deram causa à grave violação de direitos humanos ocorrida com a menina. Pediu também o apoio para buscar-se uma solução para a situação de permanência da menina na Casai e o melhoramento das instalações enquanto não for providenciada uma forma de garantia dos direitos de convivência familiar à criança.

Houve também vistoria na Casai para averiguar o local onde Edneia estava alojada e as condições em que ocorreram os fatos. Foram feitas algumas recomendações à equipe de saúde acerca de algumas adaptações básicas, tais como instalação de central de ar condicionado, colocação de telas nas janelas e portas, compras de colchões casca de ovo, aquisição de equipamentos de respiração mecânica e adaptação dos banheiros.

“Por fim, acompanhados pela coordenação da Funai, a comissão visitou a aldeia indígena Nambikuara do povo Wasusu, onde moram os parentes de Edneia e seus amigos. Verificamos a possibilidade de ela retornar para morar na aldeia, ou buscando meios de encaminhá-la para uma família substituta, ou outra instituição de acolhimento especializado”, ressalta Esequiel.

O presidente da CDDH salientta que o caso isolado de violação dos direitos humanos deve ser um alerta para melhorar a política de saúde indígena, em especial da criança e do adolescente, que, muitas vezes, são vítimas de negligência e abandono, mesmo quando estão sob a responsabilidade do Estado. “Devemos priorizar uma constante capacitação dos agentes de saúde e proteção dos direitos humanos da criança e do adolescente”, desataca.

Esequiel terminou o trabalho fazendo uma viagem até a aldeia indígena Nambikuara e à aldeia Bacurizal do Povo Wasusu. “A visita foi a pedido da Funai. Fomos levados por eles para buscarmos soluções para os problemas das tribos da região. Todo o trabalho foi muito produtivo e tivemos grandes resultados”, diz.

O presidente da Seccional enfatiza que a comissão está tendo excelentes resultados. “Graças ao trabalho feito pela comissão, o secretário de saúde de Vilhena assumiu que vai oferecer atendimento prioritário à menina na rede de saúde pública do município, com fisioterapia constante e equipamentos para seu atendimento na Casai. O MPF também vai entrar com ação de danos morais e reparação. Enfim, foram muitas conquistas em prol dos direitos humanos e da saúde da menina em especial”, completa.

Fonte da Notícia: Ascom OAB/RO

Mais Publicações

Acessos Rápidos

Nenhum evento próximo encontrado.
Josué Henrique,/ Whatsapp (32172100) responsáveis

69 3217-2099 telefone
Emile Melissa responsável

69 3217-2108 telefone
Jane Paulino responsável

Luana Maia,David Lukas responsáveis

Kea Alexia responsável

Marcelo Marques,Shirley Vasconcelos responsáveis

Irlene França responsável

Marcelo Marques,Shirley Vasconcelos responsáveis

Ivanete Damasceno (Jornalista) responsável

Emile Melissa responsável

Khenia Medeiros,Cristiane Oliveira responsáveis

Dr. Cassio Vidal ,Dra. Saiera Silva responsáveis

Raianne Vitória,Livia Silva responsáveis

69 3217-2101 telefone
Raianne Vitória,Livia Silva responsáveis

69 3217-2100 telefone
Cristiane Lima responsável

Cristiane Oliviera,David Lukas responsáveis

Ana Flávia responsável

69 3217-2108 telefone
Josué Henrique,Filipe Aguiar,3217-2100 WhatsApp responsáveis

Isa Carneiro,Rosa Brilhante responsáveis

Luana Maia,Jéssica Delai responsáveis

69 3217-2123 telefone