A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB/RO) atendeu, durante o fim de semana (dia 9), uma advogada que acionou a Comissão de Defesa das Prerrogativas (CDP) e a presidência da Subseção de Ji-Paraná. O membro da CDP Thiago Viana acompanhou a situação, juntamente com a presidente da Subseção, Solange Aparecida da Silva e o representante do Conselho Seccional Marcelo Nogueira Franco. O fato ocorreu após a profissional Iasmini Scaldelai Dambros ter informado que estava sendo impedida de participar do depoimento de uma testemunha e do interrogatório de um investigado, na delegacia de Ji-Paraná.
Após tomar conhecimento da situação, a presidente da Subseção acionou o presidente da Seccional Rondônia, Andrey Cavalcante, que prontamente buscou as autoridades para garantir a atuação da advogada na cidade de Ji-Paraná.
Andrey determinou que a CDP acompanhasse a situação, o que ocorreu por meio do advogado Thiago, que foi recepcionado pela colega que estava na delegacia.
“Quero parabenizar a atuação de todos da Subseção de Ji-Paraná, na pessoa do nosso colega Dr. Tiago, que atuou bravamente na defesa da Dra. Iasmini. A OAB/RO sempre adotará todas as medidas processuais cabíveis para defender as prerrogativas da advocacia. Essa é uma bandeira defendida por mim em nossa gestão desde a campanha e que seguimos firmes, para benefício dos profissionais e da cidadania”, ressaltou Andrey.
Sensibilizado com a situação da colega, Tiago afirmou que a OAB/RO não se furtará a defender as prerrogativas de Iasmini e de qualquer outro profissional que seja impedido de exercer a advocacia. “Agradeço ao nosso presidente por nos fornecer todo o apoio necessário. Quero ser enfático em dizer que nós não iremos parar de enfrentar decisões arbitrárias que afrontam a nossa profissão, essencial para o devido ordenamento jurídico”, enfatizou Tiago.
Solange destacou que o Sistema OAB/RO é muito atuante desde a primeira gestão. “Isso tudo em defesa da advocacia. Por isso, estamos trabalhando para fortalecer o advogado e para que ele se sinta representado pela Ordem, no exercício da profissão”.
O conselheiro Marcelo reforçou que está acompanhando a situação de Iasmini de perto. “Estamos em contato com a nossa colega durante todo o fim de semana. Hoje mesmo, falarei com ela, para sabermos como prosseguir com o caso, tomando as medidas legais cabíveis, na defesa das prerrogativas da profissional”.
O membro da CDP da Subseção de Ji-Paraná, Amadeu Júnior, também se mostrou inconformado com a maneira pela qual a advogada foi tratada no uso de suas atribuições legais como advogada. “Nossa profissão condiz com levar cidadania à população. A advogada, ao ser impedida de fazer seu trabalho, também é evitada de defender os direitos de seu assistido, o que prejudica que o princípio do contraditório e a ampla defesa sejam efetivados”.