O Conselho Federal da OAB está em Brumadinho, representado por duas conselheiras Federais: as advogadas Marina Gadelha, presidente da Comissão Nacional do Meio Ambiente, a advogada Luciana Nepomuceno, conselheira de MG.
Ao Migalhas, Maria Gadelha avisou que “no momento, o comando pediu para não enviar mais doações. São poucos os desabrigados, e, graças à solidariedade de todos, já há alimentos e água em número suficiente.”
Na foto, as conselheiras estão com o presidente da OAB/MG, Raimundo Cândido Júnior, e o presidente da subseção Brumadinho, Ronan Gomes Nogueira.
O grupo participou de reunião no centro comando montado na faculdade ASA. Foi informado que os esforços estão concentrados no resgate das pessoas que estão na zona de alto salvamento. Havia 296 trabalhadores no local do rompimento da barragem, sendo 166 funcionários da Vale e 130 terceiros.
De acordo com Marina, há danos ambientais sim, mas menos severos do que o do desastre em Mariana. “Nesse caso de Brumadinho as perdas maiores são as perdas humanas.”
Até a noite deste sábado, tinham sido encontrados 34 mortos. De acordo com a OAB/MG, entre as pessoas desaparecidas, está a advogada Sirlei de Brito Ribeiro, vice-presidente da OAB Brumadinho na gestão 2013/2016 e atual coordenadora do curso de direito da Faculdade ASA e secretária municipal de defesa social.
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