Márcio Nogueira, durante o workshop
A Seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO), por meio da Comissão dos Advogados Criminalistas (Comacrim), realizou, nesta sexta-feira (17), no Restaurante Caravelas do Madeira, o workshop “Empoderamento Feminino na Advocacia Criminal”. O objetivo do evento foi a discussão sobre o trabalho realizado pelas mulheres advogadas no Direito Penal.
“É uma alegria estar aqui com as mulheres advogadas criminalistas de Rondônia. Agradeço aos membros da comissão que organizaram este evento e por convidarem a OAB/RO para fazer-se presente. Quero enfatizar que eu vim para parabenizá-las pela iniciativa, porque é muito bom ver quando as pessoas se juntam em torno de causa transformadora, que é essa da mulher”, salientou o secretário-geral da Seccional, Márcio Nogueira.
A presidente em exercício da Comacrim, Lucimar Sombra, agradeceu a presença das mulheres advogadas. “Estou muito feliz com a presença de vocês, porque a união das mulheres criminalistas é fundamental para a nossa profissão. Então agradeço a todos que ajudaram na realização dessa iniciativa, que está sendo muito importante e um prazer compartilhar este momento com vocês”, afirmou.
Lucimar também ressaltou a participação da OAB/RO, na pessoa do secretário-geral, Márcio Melo. “Quero destacar aqui e agradecer pela presença do Dr. Márcio, que está representando a OAB/RO e dizer que a participação e o apoio da Seccional é muito importante para nós advogadas criminalistas e para a Comacrim”.
A secretária-geral da Comacrim, Sirrami Reis de Lima, agradeceu a presença de todas as mulheres advogadas que largaram seus compromissos para participarem do workshop. “O ambiente jurídico geralmente é masculinizado, ainda mais o criminal. E a gente tem algumas questões de isonomia que precisam ser acertadas na nossa profissão. Então, nós viemos discutir sobre essa situação”, contou.
A advogada e psicanalista Nina Lee Magalhães foi enfática em dizer que o evento é importante para que as advogadas possam discutir e destacar que são capazes de fazer algo, sem estarem ao lado de um homem. “Também podemos ser mais do que mães, que vivem para criar os filhos, e mostrarmos o nosso potencial de trabalhar no mundo jurídico. A nossa capacidade e a nossa competência não dependem de alguma coisa que alguém nos dê”, afirmou.
Juntamente com o workshop, também teve um espaço dedicado à beleza das mulheres, onde as advogadas criminalistas puderam se maquiar gratuitamente.
