Com o objetivo de conscientizar as mulheres quanto a necessidade de realizar o auto-exame das mamas e desta forma prevenir a saúde das advogadas, a diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados de Rondônia (CAARO), e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia, com apoio da Comissão da Mulher Advogada (OAB Mulher), está realizando durante todo o mês de outubro a campanha alusiva ao movimento popular internacionalmente conhecido como “Outubro Rosa”.
Durante este mês os servidores da CAARO, da OAB/RO e membros das duas diretorias utilizam o laço cor de rosa como forma de chamar a atenção para a campanha. Os departamentos da OAB e da CAARO também estão com adereços cor de rosa e a fachada recebeu esta semana um laço com o símbolo da campanha.
No dia 25 de outubro, haverá um dia inteiro de atividades na Seccional com a presença de uma médica mastologista que irá orientar a fazer o auto-exame, palestras educativas e distribuição de panfletos educativos. A médica, Maria Odete Abrantes Correia Lopes, irá ministrar palestra e irá adaptar um mini consultório para a realização de exames (toque) do câncer de mama. Também haverá aferição de pressão e verificação da taxa de glicose realizados por uma enfermeira.
O Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo-SP.
Sobre o câncer de mama
De a acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.