A extensão de uma versão mais atual do Sistema PJe – Processo Judicial Eletrônico, será realizada como alternativa para amenizar a situação das varas criminais do Tribunal de Justiça de Rondônia. Inicialmente, o trabalho de implantação será em uma ou duas varas e o objetivo é dar uma resposta à necessidade de entrega de uma jurisdição mais eficiente, com o sistema que se tem disponível e autorizado pelo Conselho Nacional de Justiça-CNJ. A sugestão foi do desembargador Renato Mimessi, Vice-Presidente do TJRO, ao Comitê de Informática, que iniciará pelas varas que já têm comunicação com os órgãos do Estado que já possuem algum sistema informatizado.
O desembargador Renato Mimessi explicou que a versão do PJe utilizada atualmente já está ultrapassada e, embora a versão 2.1 não esteja de acordo com o que o Judiciário rondoniense anseia, a sua utilização visa amenizar a atual situação das varas criminais. “O sonho do Tribunal de Justiça de Rondônia, na realidade, é a adoção de um sistema que possa unificar todos os nossos sistemas e viabilizar o futuro de forma que a sociedade tenha seus anseios atendidos no que se refere a um Judiciário mais ágil. Porém, como não contamos com esta possibilidade junto ao CNJ e, diante da necessidade de providências, vamos utilizar a ferramenta que temos disponível”.
Por ser muito diferente da versão utilizada atualmente, o TJRO buscará a experiência de onde o sistema já está em uso e, a partir do contato do nosso pessoal com a versão mais atual, será implantado em uma ou duas varas. “Esse preparo e implantação como experiência inicial será concomitante à nossa luta insistente pelo sistema ideal e, supondo que não consigamos alcançar a realização do nosso sonho de um sistema unificado e somente viável com o rompimento do vínculo com o PJe (que é um sistema bastante limitado), já teremos, então, condições para iniciarmos a aplicação do sistema PJe atual em toda a nossa área de atuação”.
Um contato do Comitê de Informática do TJRO com o CNJ foi determinado também a respeito do SEEU- Sistema Eletrônico de Execução Unificada, que trata das Execuções Penais. Segundo Renato Mimessi, o sistema tem origem no estado do Paraná e foi adotado pelo CNJ. “As necessidades da área criminal são de urgência e o Judiciário rondoniense está empenhado na busca pelo melhor e mais eficiente atendimento jurisdicional”, afirmou o desembargador.