O presidente da OABRO, Márcio Nogueira, defendeu nesta sexta-feira (26/04), durante o Colégio de Presidentes de Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma revisão nos critérios de avaliação do Prêmio CNJ de Qualidade do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As sugestões, aprovadas pelo Colégio, buscam critérios mais abrangentes, especialmente em relação ao atendimento à advocacia e à qualidade da prestação jurisdicional.
Conforme Márcio Nogueira, a atual forma de avaliação deixa de levar em consideração o atendimento prestado para a advocacia, que não se sente representada por essa classificação e defende uma revisão dos parâmetros adotados. “Os critérios atuais revelam a atuação dos tribunais, mas não avaliam como esse trabalho é visto, é sentido pelos profissionais da advocacia, que são os representantes do cidadão. Afinal, a advocacia, o tribunal, a justiça deve ser totalmente voltada ao jurisdicionado. Ou seja, as mudanças visam valorizar não apenas os números estatísticos, mas também o bom atendimento à advocacia e a qualidade da prestação jurisdicional”, disse.
A defesa apresentada pelo líder da advocacia rondoniense foi importante para que as propostas concretas de alterações nos critérios de premiação fossem aprovadas pelo Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB. É importante ressaltar que a intenção da OABRO é promover um diálogo construtivo com o CNJ em prol de uma avaliação mais abrangente e representativa. Nogueira enfatizou que a advocacia espera que o CNJ reconheça não apenas os resultados quantitativos, mas também os esforços em garantir um serviço judiciário de excelência.