O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB/RO), Andrey Cavalcante, recebeu, na quinta-feira (19), a visita institucional da assessora jurídica da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), Iris Christina; da professora, Kelia Regina; e da assistente social, Iza Celeste. Na reunião, foram debatidas ações para atuação conjunta com a Seccional, de um projeto de ressocialização no presídio feminino, em Porto Velho, com cursos de bordados, confecções de bolsas e telas para quadros.
No encontro foi discutido o cronograma de cursos para as apenadas. O objetivo dos cursos é promover profissionalização, bem como proporcionar mudanças de comportamento e incentivando à reintegração social.
O presidente da Ordem, Andrey Cavalcante, disse que além do apoio da OAB/RO, esse projeto conta com a adesão de muitas comissões, tais como, Comissão da Mulher Advogada (CMA) e Comissão de Direitos Humanos (CDH). “Quanto à Ordem, a entidade tem cumprindo sua finalidade institucional em promover a justiça social e a OAB/RO, através da Escola Superior da Advocacia (ESA/RO), ira certificar esse trabalho com horas/aula”.
A assessora jurídica da Sepog agradeceu a receptividade do presidente, Andrey Cavalcante. “A partir daí, desejo que surja inúmeros outros projetos. Queremos muito o apoio da Seccional, porque é um órgão que a sociedade acredita bastante”, frisou.
Para Ana Valeska, membro da CMA e da CDDH, o curso de bordados e confecções de bolsas e telas para quadros que vem sedo ministrado para as reeducandas não é só para ressocialização. “É, também, uma forma de inseri-las no mercado de trabalho e oferecer uma oportunidade de geração de renda dentro e fora do presídio, quando egressas. Já podemos ver o trabalho de qualidade desenvolvido por elas em apenas em um mês de curso”.
O diretor-geral da ESA/RO, Vinicius Lemos, conta que a ideia é que elas possam desenvolver essa atividade quando forem egressas. “Já temos alguns exemplos bem-sucedidos de pessoas que deixaram a unidade e começaram a trabalhar com bordado fora dos presídios.”