O presidente da Seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO), Andrey Cavalcante, recebeu, na quarta-feira (13), uma visita institucional do presidente da mantenedora da Faculdade de Educação e Cultura de Cacoal, Vilhena e Porto Velho (Unesc), Antônio Carlos do Nascimento. Representando Cacoal, o conselheiro federal, Diogenes Nunes, também esteve no encontro, realizado na OAB/RO.
Antônio Carlos, que também é advogado, foi recebido pelo presidente da Seccional e o tesoureiro da entidade Fernando Maia. Durante o encontro, foram tratadas questões relacionadas à qualidade do ensino jurídico no país. Na ocasião, o presidente da OAB/RO agradeceu a visita e também reforçou os laços de parceria e união entre as duas instituições. “Estamos na luta pela promoção da Justiça e melhoria do ensino de Direito no estado de Rondônia, para que a população possa ter consultoria jurídica de qualidade”, salientou Andrey.
Mercantilização dos cursos
O presidente do Conselho Nacional da OAB, Claudio Lamachia, em uma matéria disponibilizada no portal, falou da preocupação da mercantilização dos cursos e da baixa aprovação no exame da Ordem, que, em sua opinião, é resultado dessa mercantilização.
A primeira fase do mais recente Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) teve o menor índice de aprovação desde 2010, quando a prova passou a ser unificada e aplicada ao mesmo tempo nas 27 Seccionais brasileiras. Somente 13,35% dos candidatos foram aprovados na prova objetiva e passaram para a segunda fase, que é dissertativa. Coincidentemente, no Brasil, crescem os números de cursos de Direito.
Lamachia atribuiu a queda no nível de aprovação à liberação indiscriminada dos cursos. Para ele, o rigor exigido é fundamental para a proteção da sociedade, e será mantido. Isso, tendo em vista que atualmente, o Brasil possui 1.261 cursos de Direito, de acordo com dados da Seccional gaúcha da OAB. Um dos objetivos do exame é filtrar e identificar quais instituições prestam bom ensino jurídico.