Pensando nos advogados em início de profissão, o painel intitulado “Gestão dos Escritórios de Advocacia” que compõe a programação da Sala Raymundo Faoro, abordou no início da tarde desta terça-feira (10), temas essenciais para que o advogado entenda um pouco mais sobre gestão de escritórios, de modo que seu negócio possa trazer excelentes resultados.
O painel é presidido pela vice-presidente da OAB/RO, Solange Aparecida, sob mediação da especialista em Gestão Jurídica e Gestão de Pessoas, Renata Alice Stutz.
Ao falar sobre a importância da Jovem Advocacia para OAB, Cláudio Lamachia, membro honorário vitalício da OAB Nacional, destacou que a jovem advocacia tem sofrido e vai sofrer muito ainda a partir deste processo de virtualização, que trouxe algumas situações preocupantes, a advocacia não será mais a mesma, é importante tomar cuidado com a defesa da advocacia para que não haja retrocessos profissionais, “ a virtualização veio pra ficar, porém ela traz ônus e bônus, não podemos esquecer de lições de Eduardo Colture, uma das maiores garantias dos atos processuais é a publicidade, mas precisamos respeitar os princípios da publicidade”, enfatizou.
José Augusto Noronha, diretor-tesoureiro da OAB Nacional, abordou a temática da “Gestão, Empreendedorismos e Inovação na Advocacia”, destaca que quem não tiver especialização na área de atuação, não focar em gestão e empreendedorismo não terá espaço no mercado de trabalho, “Hoje já somos 1.210 milhões de advogados, estamos chegando no limite de 1800 cursos de direito no país, diante disto é importante salientar que gestão, foco e empreendedorismo deve estar sempre na mente de qualquer advogado que quer se destacar na advocacia”. Ele lembra que aquele que não se arrisca e não inova na profissão não terá espaço no mercado de trabalho.
“Políticas de Remuneração nos Escritórios de Advocacia”, foi discorrido por Carlos José Santos da Silva, Presidente do CESA, que destacou que regras para remuneração são fundamentais, mas antes de tudo se faz essencial estabelecer um prolabore mensal do escritório, além de se entender a estrutura da sociedade de advocacia e incluir os valores no contrato social, considerando a performance de cada profissional, seja na capacidade de capitação e carteira de contratações, estabelecendo inclusive uma bonificação por performance, conquista de novos clientes, percentual de ganho das ações.