A Subseção de Cacoal da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB/RO) lançou, na segunda-feira (27), a campanha “Não Engula o Choro”, ação desenvolvida em vários municípios brasileiros e que visa sensibilizar a sociedade sobre o enfrentamento à violência e violações de direitos da criança e do adolescente.
O presidente da OAB/RO, Andrey Cavalcante, destaca que “É importante estarmos atentos aos sinais que podem indicar se uma criança ou adolescente sofreu algum tipo de violência e, para isso, é essencial estabelecer o diálogo. Além disso, queremos incentivar a população a denunciar esses crimes”.
A campanha ressalta que muitas vezes, a criança se comunica mais pelo choro e outros sinais não verbais que por palavras, quando algo está errado. No caso de violências, o silêncio é ainda maior, porque, geralmente, o autor é próximo à família. Foram criados materiais diversos que falam com públicos diferentes, entre crianças e adolescentes, pais e familiares, e a rede de proteção à criança e ao adolescente.
O foco é conscientizar toda a sociedade sobre os tipos de violência e estimular a criança a se manifestar e buscar ajuda, caso esteja enfrentando uma situação de risco.
Para a presidente da Subseção de Cacoal, Julinda da Silva, o objetivo da campanha é coibir todo tipo de violência. “Queremos orientar incentivar as crianças e os adolescentes a não segurarem o choro e denunciarem qualquer situação de violência que estiverem vivendo. Vamos ajuda-las a enfrentar essas violações de seus direitos”.
A presidente da Comissão da Mulher Advogada em Cacoal (CMA) – organizadora da ação, a advogada Glória Chris Gordon, pontua que “É importante manter uma boa convivência e um vínculo afetivo positivo com a criança e o adolescente, estando sempre vigilantes a mudanças repentinas de comportamentos e expressões”.
Glória Chris Gordon ainda destaca que em Cacoal o lançamento da campanha tem como foco principal ‘O Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes’. “Num primeiro momento, algumas escolas, a serem definidas, serão contempladas com palestras especiais, respeitando o linguajar da faixa etária em questão”, pontua.