A diretoria da Subseção de Vilhena da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB/RO), juntamente com a Comissão de Prerrogativas (CDP) da Subseção, realizou, na última quarta-feira (30), vistoria nos parlatórios do Presídio Estadual do município.
Em reunião realizada no dia 25 de agosto de 2016, com o juiz substituto da Vara de Execuções Penais da cidade, Fabrizio Amorim, o presidente da Subseção de Vilhena, Estevan Soletti, a secretária-geral adjunta, Iracema Martendal, e os membros da CDP Tulio Magnos e Izabela Mendes relataram o problema enfrentado pelos advogados quanto à comunicação privada com os custodiados no presídio e solicitaram melhorias.
O juiz Fabrizio Amorim recebeu as reivindicações dos diretores e garantiu que no dia 29 de agosto, os interfones dos parlatórios estariam em pleno funcionamento, em cumprimento à prerrogativa do Art. 7, III, da Lei n. 8.906/94.
Ao realizar a inspeção, os representantes da Subseção de Vilhena constataram que sete das dez cabines dos parlatórios disponíveis do Centro de Ressocialização Cone Sul em Vilhena/RO estão funcionando perfeitamente desde 29 de agosto, ou seja, conforme prometido pelo juiz Fabrizio Amorim.
Segundo informado pelo diretor do centro de ressocialização, as outras três cabines ainda não estão funcionando por problemas técnicos, que logo serão solucionados. O diretor também esclarece que o não funcionamento dos três parlatórios não prejudica o andamento dos trabalhos, já que não são utilizadas mais que três cabines de uma só vez.
“Entrei em contato com colegas atuantes na área criminal e obtive a confirmação de que as cabines disponíveis são mais do que suficientes para atender as demandas dos advogados. Agradeço ao pronto atendimento do juiz Fabrizio Amorim”, destaca Tulio Magnos, membro da Comissão de Prerrogativas (CDP) em Vilhena.
O presidente da Subseção de Vilhena, Estevan Soletti, também agradeceu a sensibilidade do juiz em atender as demandas da instituição, destacando o bom relacionamento institucional. “Mais uma vez, o relacionamento harmonioso entre as entidades prevaleceu. Divergências existem e sempre serão tratadas com muito respeito, lealdade, estabelecendo o diálogo em primeiro lugar”.