O presidente da OABRO, Márcio Nogueira, apresentou durante a formatura do curso de Conciliação e Mediação da Emeron, a proposta do “Tinder da Conciliação”. A ideia é promover a conciliação entre causas, sem que a parte interessada seja exposta, através do Processo Judicial Eletrônico (PJE).
“A nossa ideia é utilizar o sistema para promover essa prática. Muitas vezes o advogado que tem interesse em conciliar não quer dar o primeiro passo por poder parecer uma certa fragilidade. Porém, demostrando interesse e com a outra parte aceitando o pedido de conciliação, no processo não fica exposto quem teve a iniciativa, resolvendo a questão também de uma forma mais prática”, explicou o presidente da Ordem em Rondônia.
O presidente ainda explicou que a ferramenta pode ser inserida tanto no sistema do Tribunal de Justiça de Rondônia ou em sistemas de outros órgãos de justiça como um botãozinho, que as partes que queiram conciliar acionem esse botão, interligado também com o sistema da OAB.
“Com isso podemos chamar para conversar e construir ali um ambiente saudável, generoso e acolhedor, alcançando mais soluções consensuais e levando para o judiciário chancelar. Um sonho ousado, mas que estamos felizes em dar um pontapé inicial”, finalizou o presidente.
O anúncio foi feito durante o evento de formação dos 60 advogados que participaram do curso de Mediação e Conciliação, uma parceria entre a Ordem em Rondônia e o Tribunal de Justiça, sendo desenvolvida pela Emeron. A formação oferece a oportunidade para a advocacia certificar suas habilidades na resolução consensual de conflitos, alinhando-se às demandas contemporâneas por uma justiça eficiente e pela construção de uma cultura de paz. O programa destaca a aquisição de conhecimentos sobre mediação e conciliação judicial, bem como o desenvolvimento de técnicas eficazes para mediar conflitos.
“A nossa ideia é utilizar o sistema para promover essa prática. Muitas vezes o advogado que tem interesse em conciliar não quer dar o primeiro passo por poder parecer uma certa fragilidade. Porém, demostrando interesse e com a outra parte aceitando o pedido de conciliação, no processo não fica exposto quem teve a iniciativa, resolvendo a questão também de uma forma mais prática”, explicou o presidente da Ordem em Rondônia.
