Andrey Cavalcante recepcionou em seu gabinete o presidente da Comissão de Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara Federal, deputado federal Dr. Rosinha(PT/PR), a presidente da Subcomissão Especial da Câmara dos deputados, deputada federal Nilda Gondim(PMDB/PB), a relatora da comissão, deputada federal Rosane Ferreira (PV/PR), e os deputados federais Paulo César (PSD/RJ), Marinha Raupp (PMDB/RO) e Padre Ton (PT/RO).
Os parlamentares vieram a Porto Velho realizar a última audiência pública da subcomissão antes da elaboração do relatório que vai apontar o quadro atual da violência contra a mulher no Brasil.
No auditório da OAB/RO, os membros da subcomissão ouviram representantes de vários movimentos sociais que lutam em defesa da mulher, representantes do estado, do município e do poder judiciário.
À comissão, foram feitas algumas denúncias contra a falta de estrutura do serviço de apoio as mulheres vítimas de violência em Rondônia. Aliás, o estado é o 7º onde mais se registram casos de violência contra a mulher no Brasil, dado revelado por um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA.
Os deputados destacaram o empenho da OAB/RO em apoiar um trabalho que vem sendo feito para tentar diminuir a triste realidade dos casos de violência contra as mulheres. Andrey Cavalcante disse que a vinda da subcomissão a Rondônia vai fortalecer os movimentos que atuam nesta causa.
“Temos que trabalhar para mudar essa realidade no Brasil. Hoje somos o 7º país mais violento contra a mulher no mundo. A OAB de Rondônia abraça essa causa e defende a implantação de políticas públicas que possam garantir os direitos da mulher brasileira”, disse Andrey durante o evento.
A relatora da subcomissão, deputada federal Rosane Ferreira, ratificou as palavras do presidente da OAB/RO e disse que os poderes não podem mais admitir esse quadro atual que coloca o Brasil entre os países que mais praticam violência contra a mulher.
Paulo César, deputado federal do Rio de Janeiro revelou quem em 2012 cinco mil mulheres foram estupradas e cinquenta e oito mil foram vítima de algum tipo de violência em seu estado.
Padre Ton defendeu a continuidade dos trabalhos da comissão para tirar o país dessa realidade que classificou como vergonhosa. “Sete em cada dez mulheres brasileiras vai sofrer algum tipo de violência, isso é uma realidade preocupante”, alertou.
Para Marinha Raupp, o estado cometeu um erro muito grande ao não enviar para a comissão os números dos casos de violência contra a mulher em Rondônia. Ela entregou ao membros da comissão, um pedido para que seja instalada no estado, uma unidade do “Programa Mulher, Viver sem Violência”, lançado pelo governo federal em março desse ano que prevê a construção de centros chamados “Casa da Mulher Brasileira” que integram serviços públicos de segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimento, abrigamento e orientação para o trabalho, emprego e renda em todas as 27 capitais brasileiras. Porto Velho ficou de fora do programa.
A presidente da subcomissão, Nilda Gondim, fez questão de agradecer o apoio recebido pela OAB/RO e pediu que para fosse constado em ata, a forma carinhosa como foram recebidos pela presidente Andrey.