Com o desafio de utilizar a tecnologia para impedir a atuação de falsos profissionais, o advogado Wilson Vedana Júnior assume a presidência da Comissão de Fiscalização do Exercício Profissional da OAB Rondônia. O convite do presidente Márcio Nogueira foi aceito nesta segunda-feira (10) e levou em consideração o conhecimento pré-existente sobre o funcionamento da comissão e pelo alinhamento com a utilização de ferramentas tecnológicas a favor da advocacia.
“Já fui vice-presidente dessa comissão e eu a entendo como a mais importante para o sistema Ordem. Claro que as prerrogativas cuidam dos nossos direitos, mas a fiscalização acaba com os maus profissionais que tentam desvalorizar nossa classe. E esse vai ser o nosso maior trabalho nesse triênio. Acabar com os captadores, os falsos profissionais e principalmente tornar de vez valorizada nossa classe e nossa profissão”, afirma Wilson Vedana.
Além de vice-presidente de fiscalização, ele já foi membro da Comissão de Prestação Jurisdicional. Para o presidente Márcio Nogueira, Wilson é um advogado de excelência, com amplo conhecimento em ferramentas necessárias para impedir que maus profissionais atuem. “A advocacia está evoluindo e tudo nela precisa ser adaptado, transformado. Com a pandemia, esse processo de transformação foi acelerado e tivemos uma evolução de 20 anos em dois. E, principalmente esse trabalho de fiscalização precisa estar à frente para evitar com que toda a advocacia seja penalizada”, frisa Nogueira.
Sobre essa evolução tecnológica, o novo presidente da Comissão de Fiscalização do Exercício Profissional avalia que há a necessidade de mudar a visão da advocacia, observando o que é permitido e é possível fazer na profissão, seja na internet ou fora dela. “Essa mudança de visão da advocacia será meu maior desafio à frente da comissão”, diz.
Em relação aos projetos iniciais, Wilson esclarece garante que vai focar em ações orientativas, com o objetivo de mostrar as mudanças necessárias. “Iremos atuar para evitar que colegas estejam achando, ou não, que fazem coisas erradas, para que possamos de fato ensinar ao invés de punir. O papel da fiscalização é sim um papel de polícia, mas acho que precisamos orientar mais que punir e, de fato, penalizar aqueles profissionais que desvalorizam a classe e não aqueles que estão tentando trabalhar”, garante.
O presidente Márcio Nogueira agradeceu ao trabalho exercido pelo ex-presidente da Comissão, Ronaldo Ferreira da Cruz, a quem reconheceu o desafio de atuação durante o período mais crítico da pandemia.
